27/12/2018

AMORDAÇADO POR OPÇÃO?



FONTE: http://www.acriticanews.com


Não sou bélico, não sou em pessoa à frustração, só não quero me indispor, para que discutir? Para que chatear o outro, não é? É claro que tenho razão, mas o outro tem direito de não acreditar, concordar, aceitar ou ouvir eu falar. Tenho certeza que dentro desse turbilhão de desigualdade podemos viver em plena harmonia, sou pacífico, um ponto sem expressão em um universo de opiniões, mas que opinião? Estou calado, não emito sons, indignado, engolindo meu descontentamento, dilacerando minha alma por acreditar que calar é ser politicamente correto, não manifestar minha opinião é a melhor opção, será? Evitar a discussão com quem tem opinião diferente não é educação, é omissão. Preciso entender que uma sociedade é formada pelos comportamentos dos seus atores cotidianos, pelas idas e voltas, erros e acertos, mudanças por falta de reação somada a muita reclamação. Não gostar de tudo que acontece é um fato, mas não fazer nada e ver acontecer é beber o vinho podre da decepção, as minhas ideias são fantásticas, a minha paralisia não. Espero um dia sair da cadeira de rodas, sair da UTI do medo da pressão, sair do manicômio da passividade, sair das sombras, sentar à mesa, olhar nos olhos, discutir o improvável, visível e invisível, o agora e como será a próxima estação, caminhar lado a lado com a contramão. É necessário discutir assuntos, ideias, possibilidades, pôr em prática tudo que passa pela minha cabeça com a força das minhas habilidades, não posso afirmar que sempre estou certo, claro, mas posso e devo abordar minha opinião, já pensou se realmente estou certo? Se não falar, se não me posicionar, se não evidenciar, estarei tolino o poder do outro de pensar, não quero brigar, não quero bater, não quero amedrontar, quero só deixar de ter medo de falar, medo de ser reprimido, medo de ser ridicularizado por ser de uma classe social, por ter uma fé, por ser de uma cor, por ter uma opção sexual, todos têm direito a ser, a fazer, ao dissabor, ao amor. Sou um humano, mas o mais chocante do ser humano é ser humano, sou humano e tenho direitos, direitos humanos, o direito de ser, de expressar, de acreditar, de dever, de pagar, olhar para o alto e uma lágrima derramar, direito de ser diferente igual a todo mundo, direito de cumprir meus deveres, direito de não me calar, direito de não concordar, por medo de alguém me calar.



Rev. Missinho
Paz e Rock and Roll

17/12/2018

AINDA ESSE ANO, UMA INTERROGAÇÃO!!!




http://www.rubensjunior.net.b


Tudo foi corrido, apressado, descontrolado, rápido demais ou estava olhando para o lado errado? Qual foi a preferência do meu olhar? Exercitei a minha força de acreditar ou deixei a vida me levar? Ano passado tive medo, entrei na fase II, pensei: O tempo está acabando! Fiquei com uma dúvida, se era o fim ou ele estava acabando comigo, me empurrando para o fim. Passou o tempo e eu parei, fiquei olhando, pensando, não sei o quanto foi bom, não sei o quanto foi ruim, tudo é novo, mas parece ser um pouco mais do que sempre já existia. Ainda estou buscando o melhor jeito, não quero ficar desse jeito, preciso produzir, não um pouco mais, mas, muito mais, será que tenho como fazer? Será que tenho como construir? Será que estou vendo o que e onde quero chegar? Sou eu quem defino onde o horizonte é infinito, onde a distância é inalcançável, onde é o ponto de parada, quando tenho medo de avançar. O mundo é escuro, tem gente agora mesmo de um lado para o outro, sorrindo, sentando, levantando, correndo, gritando, é divertido, é domingo no shopping, é fim de tarde no campão de terra batida, rolando um futebol do peladeiro de carteirinha, sorrisos e lágrimas, ideias e frustrações, sentado na companhia da solidão, ela olha pra mim e diz querer me matar,  um “oi” me salva por um triz, retomo a minha força e recomeço dizendo o que devo fazer, brota um sorriso, enxergo o que já fiz, penso e vou fazer mais, tomo decisões, algumas delas do tipo nunca fiz, nem sei o que e como vai acontecer, qual será a reação, o impacto, alucinação, o desfecho? Não tenho nem ideia! Como será a aceitação? Longe de saber se dará certo, só não posso negar que o que eu vejo são poucas opções, é a hora de acertar na mosca, o alvo não pode ser uma certeza de não dar certo, mas se tudo quebrar? Se tudo parar? Que chato, quanta pergunta, quanto medo, a única alternativa é acreditar, alguém já disse que o amanhã não me pertence, tenho agora, é pouco eu sei, sempre tenho que pensar um pouco mais adiante, onde ainda não é meu, onde eu ainda não cheguei, mas... bem... ainda é esse ano, tudo bem, tem uma interrogação, mas o que seria o meu sucesso se não fosse as minhas sérias dúvidas me oferecendo a tomada de decisão? Está tudo pronto, sempre esteve ou estava olhando para o lado errado?

Rev. Missinho
Paz e Rock and Roll

28/06/2018

PRECISO MORRER





O que pode nos separar, oferecer a ausência através de uma perspectiva imediatista e totalmente egoísta? Imagino que a morte, vejo a morte como um intervalo que mais parece uma eternidade, mesmo para quem acredita que em algum momento vai encontrar e viver na eternidade, mas enquanto existe vida, me consome pensar e projetar o quanto preciso morrer a cada dia para algumas coisas que é evidente que me matam? A vida e a caminhada é tão plural, atraente, insignificante, sem precedentes, um espaço de instantes, uma folha em branco, agora vazia, mas em um segundo já cheia de questionamentos? Então nos deparamos com a linha divisória que nos indaga, o quanto devemos morrer para uma expectativa que já está morta e não nos produz nenhum tipo de benefício? Quanto somos, daquilo que nos é oferecido através de palavras dos outros, que tentam montar um ser insustentável, que, com certeza não tem interesse em realmente nos ajudar em nos construir, nem mesmo de estender a mão para ajudar de verdade? Mas se satisfaz em poder oferecer uma excelente e eloquente crítica de tudo que nem ele mesmo é ou será! Mas então, o quanto somos daquilo que precisamos ser realmente? Quanto temos de coragem para reagir de forma contrária a força da confortável paralisia intelectual? Aquela que impede de sentir o gosto desagradável da indisposição diante de uma contextualização ainda não vivida. Formamos opiniões sobre o que não sabemos, opiniões que nascem por ouvir meia dúzia de conceitos dos que levantam simplesmente a bandeira do contra, mesmo sem nunca ter sentido na pele a dor do outro, que na verdade, mais precisa da minha e da sua ajuda, quanto de coragem escorre entre meus dedos, quando preciso tomar conta e colocar no lugar correto o que eu sou e preciso ser? Quanto de ausência de coragem eu tenho em olhar para frente e oferecer mais um passo na direção do que me desafia? O quanto é confortável me esconder atrás da minha fantasia glamurosa, no mais nobre estilo “mas o que posso fazer?”

Paz e Rock and Roll

17/05/2018

ATÉ ONDE?!?








Até onde vai a estrada que me leva ao infinito? Que tamanho tem o vento que refresca do meu pé a minha cabeça? Qual a velocidade da minha escolha em ser grato? Qual a resistência do muro que me separa pela falta de coragem em continuar a caminhada na direção que quero e vejo? Qual a cor que penetra no meu olho, que vem da minha vontade? Qual o gosto do próximo passo que desistir de oferecer em direção ao futuro que ainda não existe e grita por ser construído? Qual a dimensão de abrir mão do meu direito legítimo? Onde vou chegar se não conheço onde é o lugar que minha mente costuma me mostrar? Quanto vale ou pra que serve uma justificativa, por não ter feito o que desistir de fazer? Não é porquê e sim, para que eu vou ser? Porque diante dos porquês é que vem à luz sobre a minha desistência de uma clara ação desprovida da coragem de assumir a alternativa que me resta.
A expectativa é a força que impulsiona a enxergar a certeza do que busco na caminhada pela estrada que estou construindo. Claro, a dor chega para todos de modo singular, sem permitir que o outro entenda, sem permitir que o outro veja o horizonte que está logo ali depois do olhar; sem permitir que o outro sinta o gosto salgado da lágrima que molha o chão desse mundo amargo, tudo é muito engraçado, muito vivo, muito dinâmico, acelerado, injusto, impróprio mas adequado, mas nem tudo é percebido por quem te observa, dentro de um único padrão da lógica imperfeita, imprudente e impotente que é o olhar simplesmente humano. Mas acredite, você não está só!!!


Paz e Rock and Roll

12/04/2018

EU PRECISO !?!







Como e quem é “os outros”? Respeito, gentileza, gratidão e tudo mais que possa criar afeição, quem sou eu no meio de tudo, no meio do nada, do barulho, da multidão, levar luz até a escuridão. Ter conhecimento não determina superioridade, para mim a simplicidade é deslumbrante, ao ponto que justificar se torna arrogante. Parece clichê, mas é fato que não somos uma ilha, não podemos e não conseguimos viver mergulhado na solidão, não podemos ser absurdamente indiferentes a nossa necessidade de oferecer e receber uma mão estendida. Não somos imunes a realidade de precisar do outro.
Quem fabricou a minha melhor roupa, que uso e ofereço aos olhos alheios, o meu deslumbre? Os outros;
Quem prepara a comida e a bebida que tenho dinheiro para pagar quantas vezes quiser? Os outros;
Quem me ensinou a ler, calcular, engenhar com tanta destreza, que me deu um título de grande destaque? Os outros;
Sou o eloquente palestrante, orador, falante, tudo que eu sei agora destilo para quem forma minha plateia. Quem é meu público? Os outros. Se não os tenho, discursaria para quem? Seria tão eloquente, tão falante para quem?
Mais um texto, mais um pouco de genialidade exposta, quem me oferece a impagável atenção? Os outros;
Quando nasci e não sabia de nada, quem cuidou de mim? Os outros;
Quando senti dor, precisei de cuidado, quem se disponibilizou para ajudar? Tudo bem, paguei, mas... quem estudou para ser quem poderia me atender e/ou resolver o que desesperadamente eu queria e precisava? Os outros;
Quando eu morrer, quem vai segurar na alça do meu caixão? Quem vai ficar com meus discos da Banda Resgate, todas as minhas coisas? Provavelmente, os outros.
Antes mesmo que você resmungue dizendo, que conseguiu tudo por sua capacidade, que você se esforçou, que estudou, que se destacou, espero que você aceite uma coisa, você só percebeu que conseguiu, se esforçou ou mesmo se destacou, porque os outros não te ofuscaram. Mas isso não é nenhum mérito, se você está pensando assim agora. Mesmo que você tenha certeza que não precisa de "outro" para ser feliz, posso te garantir que você vai precisar de "outro" para compartilhar sua felicidade. Acredito que precisamos ser e estar entre os outros, para poder atender e oferecer o melhor, para quem precisa e quer ser atendido. Talvez óbvio, talvez clichê, estilo frase de efeito para para-choque de caminhão, mas é necessário de forma imediata aceitar e reconhecer que precisamos uns dos outros.


Paz & Rock and Roll

29/03/2018

SOBRE QUEM EU VEJO






Queria escrever, falar, contar histórias sobre você, mas não existe mais tempo, é complexo te ver, tentar te entender, enquanto você ler já não existo mais, nem sei se você lembra de mim, se tem uma foto ou mesmo uma imagem minha em sua mente tão ocupada e acelerada, eu era ingênuo, você é totalmente astuto, eu era simples, você tem um monte de manias estranhas, eu era calado, você fala, acho que até demais, eu era tímido, você é um disfarce, eu ria, você quer produzir graça, eu não entendia, você quer saber de tudo até o que não te interessa, eu não me entendo com você, não sabia que você ia chegar onde você chegou, queria te perguntar como é ser tudo o que você agora é e mais o que pensam de você? Eu não projetei seus estudos, eu não projetei seus escuros, eu não projetei seus romances, eu não projetei seus sorrisos, eu não projetei o seu trabalho, eu não projetei seu estresse, quando foi que você deixou de me consultar? Quando foi que soltamos as mãos? Lá atrás tudo começou, tudo foi passando, agora somos tão diferentes, tão distantes, ah... se ao menos um dia eu tivesse a chance de sentar diante de suas retinas, ouvir sobre sua rotina, com certeza te faria algumas simples perguntas, mas não sei se nos entenderíamos, acho que não mudei tanto, mas você... como é diferente, você está em outro lugar, em outro ambiente, com outra roupa, com outras pessoas, você tem barba, você está careca, você até tem carro e um outro cachorro, você fala de dinheiro, de sucesso, de conseguir dar certo, de mudar o mundo e ainda tem tempo pra perguntar se é feliz, eu não... não tinha nada disso e tinha certeza que era feliz, você sofre, corre atrás de tudo aquilo que você já tem, mas vive dizendo que foi o que sempre quis, eu era pequeno, você é uma presença marcante e ainda diz que é diferente, eu esperava pra ficar com meus amigos, você não sente saudade, cada ano que passava eu festejava, você acha aniversario programa brega e ver a chance do falso se revelar, em noite de Réveillon eu esperava o sol nascer com os amigos na calçada, você, até mal no dia 31 passou, eu tinha pai e mãe, você não tem pra quem estender a mão, eu tinha horário pra chegar em casa, você detesta cumprir horário, se sente aprisionado, eu ia e vinha, você só sabe dizer que precisa de dinheiro senão, nem dá pra ir, eu dizia e ria, pois tudo era “zoação”, você agora discute o politicamente correto, a minha rua ainda é a mesma; as pessoas para você... não; eu tinha certeza que gostava e as pessoas gostavam de mim, já você...
Eu falava para o coração, conversava com meu cachorro lá na casa dele, no fundo do quintal, você provavelmente está expondo nossa conversa para todo mundo nessa tal internet, site, blog ou rede social. Eu sempre quis te avisar, falar com você, mas nos perdemos um do outro com o passar do tempo, não sei quando você me esqueceu, só sei que fiquei pra traz e você cresceu, claro que você não errou em tudo, mas se me ouvisse poderia ter sido melhor, não acha? Não sou arrogante, petulante, intrometido, mas se você tivesse me ouvido... Mas sempre podemos melhorar. Nosso encontro nunca vai poder acontecer, mas é simples de me ver, eu sempre vou estar aqui, eu sempre vou ser você, um pedaço da sua vida, da sua história, do seu passado, quem cresceu foi você, se agora tem que dar certo, me desculpe, mas essa parte ficou pra você.


Paz e Rock and Roll


Esse é um daqueles textos que você é inspirado a escrever quando alguém está discutindo com você e dentro dessa discussão psico-nostálgica-devaneadora-empreendedora (kkkkkkkkk claro que essa palavra louca não existe) é feita uma abordagem, do tipo: Você já pensou em escrever sobre como seria você adolescente/criança conversando com você agora? Você ainda é o mesmo?
Texto inspirado na ideia da amiga Profa.Aline Chagas. 




22/03/2018

ENQUANTO ISSO, O MEDO ME ACOMPANHA!!!





As histórias contadas e vividas não causam medo, não causam assombro, guardamos apenas boas e más lembranças, as vezes resolvemos até nutrir saudades, mas... o caminho trilhado, o futuro que não se sabe ao certo mas vive sendo planejado, a incerteza do saber se certo ou errado, sucesso ou fracasso, vida ou morte, amar ou ser esquecido, ter ou ser, esses são alguns dos capítulos da próxima história... mesmo assim tenho minhas dúvidas, considero questionáveis as possibilidades de produção do medo diante desses cenários. Mas e o agora? Nele é sempre agitado, o agora é sempre uma possibilidade produtiva ou desastrosa, é um planejamento singular, fugindo do que passou, tentando acertar no que ainda não se sabe como será, é o abismo entre ontem e o amanhã, o que estou fazendo agora? Onde estão as minhas mãos? Onde está meu pensamento? Onde estão os meus pés? Perto de onde e longe de que? O que está sendo produzido dentro do meu coração? É aqui e agora que vejo tudo, que monto tudo e me desmonto todo, que me deparo com a montanha que me desafia em escalar, me deparo com o muro que me diz que consegue me separar, que me deparo com uma mão em meu peito tentando me segurar, não me deixa levantar, não me deixa caminhar, o agora é aterrorizante! Quando olho para os passos que me levam em círculos e estacionam no mesmo lugar, o coração bate, o sangue aquece, a raiva entra sem pedir licença aos meus olhos, dissolve minha coragem, minhas ideias, criatividade estilhaçadas como o melhor e mais fino cristal, desespero agonizante, sufocante, uma dor no peito aprisionada para não gritar. Os desafios estão postos na mesa, diante dos meus olhos e do meu nariz, sinto o cheiro da desistência, da dormência, por mais alguns minutos sinto-me preso na impotência, estou preso? Fui capturado, amordaçado com o arame farpado da minha própria consciência, certeza irrelevante de um anseio produzido pela impaciência. O medo também produz a paralisia, a idiotice, a babaquice, a ausência de fé, a tolice de que apenas mais um dia parece ser maior que a eternidade. Estagnar é pior do que se decepcionar com o que foi feito e fracassou, as alternativas de sucesso não estão no agora, mas sim dentro do seu trabalho árduo, da coragem de acessar na reverberação continua do futuro, de trilhar o caminho escuro (a fé é isso), a vó da menina já dizia “Coloca o medo debaixo do braço e siga”. Viver é o risco, a vida é o perigo, parar é o acidente incapacitante, prevenção é não desistir, saber que não posso ter medo de saber que sinto medo, saber o gosto do não, mas não porque você é incapaz, mas... só e somente só agora... que você consegue produzir o amanhã através de sua fé.


Paz e Rock and Roll

15/03/2018

COMO AMAR?







Queremos amar? Queremos amor? Se conhecemos só uma parte da verdade? Se o que sabemos é apenas o que contam? O que falam, é do ponto de vista que é conveniente, insuficiente, arrogante e deprimente, é sempre incompleto, inquieto, assustador sentir o cheiro da dor, o mais alarmante é que, não posso mais pensar simples, não posso achar que tudo deve ser para todos, agora é necessário, obrigatório pensar só para um lado, mas que lado? Se do lado que estou sempre estou errado, pois o outro lado reivindica a sua parte e possibilidade de dor, o meu amor. Mas que amor é esse? Que país é esse? Fico a imaginar, refletir, tentar enxergar em que terra estou pisando, não podemos mais sentir pelo outro, pois a dor daquele é maior, mesmo que ainda não esteja acontecendo, eu preciso me importar mais com o provável do que com o evidente. Isso me faz sofrer, perder a noção do que é entender. Entender que o amor nunca desiste, que o amor não quer o que não tem, não é na base do “eu primeiro”, não contabiliza o erro do outro, não festeja enquanto o outro rasteja. Queria tanto ver com clareza, mas me encontro em um nevoeiro, tateando o toque gélido da neblina, mas o coração bate, o sangue corre, muita das vezes inocente nas calçadas, não é pobre, não é rico, branco ou preto é gente como a gente que já está cansada de tanto desrespeito com a gente, minha gente presta atenção é nossa própria gente, que está se matando, dando mais valor ao terror  do que ao amor, é insuportável ver a desilusão plantada dentro do coração, a ausência da certeza que pode dar certo, mas enquanto a perfeição não chega, tento me sustentar na confiança, na esperança e no verdadeiro amor, sem fronteira, sem partido, sem cor, que respira por aparelhos, que saboreia o gosto da dor, mesmo que a vida seja um relógio sem despertador e perca a noção do tempo que ainda me resta, vou preferir caminhar pelas ruas, escolher um banco na praça, sem uma julgamento, oferecer o que me resta. Espero que você aceite o meu amor.

Paz e Rock and Roll

08/03/2018

ENQUANTO EU CHEGAVA





Enquanto eu chegava, dirigia e cantava,
Enquanto eu chegava, via e sentia uma agonia,
Enquanto eu chegava, simplesmente pela janela eu olhava, via, sentia, percebia, enquanto eu via que em minha caminhada o que eu tinha que mudar era o meu olhar, claro que perguntava: como posso ser melhor? Mudar minha mente, olhar além, onde, como, quem?
Mais uma vez pela janela eu olhei e vi um senhor precisando atravessar a rua, resolvi parar, ele atravessou, olhou pra mim e acenou, me emocionei, por mais alguns metros continuei a me emocionar, quando vi a moça que andava apressada para ir trabalhar, me emocionei quando vi as duas amigas que caminhavam, riam, se divertiam enquanto iam para aula, me emocionei quando via o senhor com idade avançada que resolveu carregar um garotinho nos seus fracos e cansados braços, me emocionei quando olhei pra um lado vi uma foto de uma moça lendo um livro de estatística aplicada e logo em seguida do outro lado a foto de uma cãozinho deitado do lado de um gatinho, me emocionei quando vi um rapaz cumprimentar o outro e em seguida dar um abraço, a moça que ia pra academia, o rapaz que caminhava e fazia cara que ainda dormia, a mamãe que empurrava o carrinho com seu bebê, o sinal que fechava e um multidão pela faixa de pedestre atravessava, para onde eles vão? Quem eles são? É apenas meu olhar na multidão, quem vai me perceber? Já estou quase lá, mas ainda não cheguei, quem me conhece? Quem te conhece? A gente pode ser melhor?
Mais uma vez lembrei que na caminhada temos que entender que é nosso olhar que tem que mudar, não importa o que de mim e de você vão pensar. Seja melhor, fique mais leve, acorde, acredite, olhe para o improvável, veja logo ali o que você sonha, respire mais uma vez e mais uma vez se levante. Agora estou chegando, mas antes parei rapidamente para uma lagrima correr, de alegria provavelmente.


Paz e Rock and Roll




01/03/2018

DE UM LADO A OUTRO









De um lado todas as circunstâncias e do outro eu;
De um lado a dor e do outro eu;
De um lado o lamento e do outro eu;
De um lado o desrespeito com o que eu sou e do outro eu;
De um lado o medo e do outro eu;
De um lado a paralisia e do outro eu;
De um lado a estupidez e do outro eu;
De um lado o fracasso e do outro eu;
De um lado o horizonte e do outro eu;
De um lado ficando mais distante e do outro eu;
De um lado o que fazer? E do outro eu;
De um lado tudo que me mata e do meu lado Deus.
Até que meus dias acabem, ainda há muito para ver, então simplesmente continuo disposto a vencer.

23/02/2018

FUTURO APRISIONADO






Hora de acordar, totalmente cansado, a impaciência caminha do meu lado, quando quero? Claro que é agora, nem passa na minha cabeça ouvir um não, não quero me concentrar, prefiro esquecer, me esquecer, mais uma vez preciso descansar, correr pra aqui, correr pra lá, não posso parar, um amontado de informações, parece que vai explodir as veias do meu simples coração, tudo é muito, tudo e um pouco mais, tudo eu quero, tudo certo, vou levando a vida esperando dar certo no meio da próxima avenida, sinal aberto, pronto para mais uma largada, correndo pra frente não sei onde vou parar, não sei onde vou chegar, estou indo na direção para onde meus olhos não veem, excesso de informação, centenas de atividades, conhecimento em plena desconstrução, um terreno, alguns tijolos, muita pedra me preparo para mais uma construção,  nem sempre dará certo, mas do que ser engenheiro, preciso de ideias, não aprendi a construir, mas é urgente,  preciso ser um engenheiro de ideias. Internet, jogos, redes sociais, jornal, televisão, acesso a tudo, acesso ao mundo, tocando de verdade na informação. Complicado? Eu? Você não tem noção. Estresse, timidez, insegurança, comigo tem mais de um bilhão, logo ali após a próxima esquina, abrir os olhos, enxergar com o coração a mais frágil geração. Essa mesma, que vive em busca de aprovação, morre de medo do debate das grandes ideias, não precisa, não quer e tem raiva de quem saber trabalhar em equipe, isso é sério. Mas nada vai estragar minha noite, a festa está rolando e preciso aproveitar, então, tomar banho, abrir o armário e demorar para escolher a melhor roupa, mas só pode ser “aquela” roupa, não posso errar, tenho que chamar atenção, não estou nervoso, estou muito calmo, beirando a decepção. Espelho, espelho meu, existe alguém com mais defeito do que eu? Mas uma vez encontro com ele, o meu superinimigo “O espelho”, mais uma vez ele entra em cena. Passo a mão no meu cabelo, detestei, meu abdome não existe mais, só mais alguns defeitos estão sobre meu cabeção. Enquanto mais defeitos coloco em mim mesmo, mas o monstro do espelho me domina, ri de mim mesmo. Vou desistir, sou a minha pior imagem, mil coisas cairão sobre mim, dez mil a minha direita, a única coisa que tenho que elogiar, era o que mesmo? Faz tempo e nem sei se vou me lembrar. Parabéns para mim, são fantásticos os seus olhos e ouvidos que acompanham de camarote minha história cheia de seriedade e leveza, o conto da destruição da minha autoestima e tantas outras pessoas. Puxa quanta mudança, lembro de um tempo que eu era tão bacana, preciso voltar a respirar, colocar na cabeça que não posso vender minha autoestima a qualquer preço, quem sabe um dia vou ouvir: Parabéns, você se superou! Enquanto isso vivo dentro de uma casa fechada, mas vou criar forças para abrir as janelas, ver a paisagem lá fora, abrir a minha mente, interpretar, conectar, reagir, me relacionar com tudo que está logo ali, do lado de fora, preconceito é para os fracos, preciso ser forte se quiser entender o diferente, Augusto um dia me falou que a maior vingança contra o meu inimigo não é odiá-lo, mas compreende-lo e perdoa-lo, preciso criar forças, pois ai sim, vou perdoar, por enquanto sou um dos piores fracotes que insiste apenas em odiar.

Existe uma geração que se rejeita tanto que chega ao ponto de preferir não viver, não existir mais, eles precisam, urgente gritar a sua beleza, a sua destreza, a sua capacidade, deixarem de ser escravos de uma beleza irreal. A beleza está no que os olhos veem, nunca nas palavras do seu espelho. Salte para sua liberdade, tenha um romance com a sua história, solte a sua voz, corra sem limites de prisão, suba no lugar mais alto olhe para os céus e brinde a sua liberdade, você é um completo sucesso, seja cheio de orgulho pela sua capacidade de lutar, pois o seu sucesso não começa com o imenso tanto de dinheiro que você tem no banco, mas com o tanto de inteligência que você consegue desenvolver o seu cérebro.


Paz e Rock and Roll 

15/02/2018

A ALMA ME FALOU






Atenta, vidrada, antenada, fissurada, tudo passa e vai encontrar desesperada, despretensiosamente com a minha retina, bem leve, calma e suavemente faz ressoar um belo embalo sonoro positivo, consolo importante, relaxando nas notas envolventes, as vezes rápidas outras vezes quentes, tão tênue como a linha que nos separa é a progressão encantadora, ensurdecedora dessa vontade de continuar a te abraçar, abro minha janela e lá está, por que não abrir outra janela para ouvir melhor sua doce voz? Que rapidamente toma minha mente, produz um turbilhão, quase tenho certeza que não virá a decepção. Estou produzindo a fundamentação que meu coração quer e entende que precisa, tem que ser rápido pois senão complica, não quero ouvir o outro lado, sempre atencioso, não posso negar, mas a música que não quero é essa que estou ouvindo e faz meu tempo passar, por uma das janelas entra a desconfiança, o sol se esconde, o vento é congelante, a alma sente frio, tudo fica cinza, na sala tem cheiro de morte, enxergo o sombrio, o coração acelera, a boca tem gosto ruim, sinto o cheiro do involuntário, poderia decidir por outra circunstância é claro. Presa, Entediada, Calada, Alucinada, Doente, Ofendida com o tempo e o meu espaço, preciso de uma luz, estou ofegante, sem forças, totalmente desgastada. Vejo tudo sujo, não sei onde é a saída, qual a melhor saída? De dia, de noite, de madrugada, a pele gelada, sensação térmica abaixo de zero, decomposição fulminante da alma. Estado deplorável, mas aos olhos a situação parece ser agradável, é como não querer ver o improdutivo silêncio das janelas fechadas preferindo a escuridão, tenho que decidir de novo entender, é a única solução, pontos, vírgulas, exclamação, mas um pouco adiante e estou de cara mais uma vez com a minha interrogação, até onde posso ir? Limite? Superação? Será que vale a pena se aventurar com o desconhecido? Negligenciar a instrução?  Mergulhar na solidão de mãos dadas com a ingratidão? Do outro lado um caminho, alguns detalhes me chamam atenção: Afeição, serenidade, convicção, disposição de comemorar. Mas o fato é que, cada um precisa assumir o compromisso de fazer o melhor que puder com a sua própria vida, como diz o poeta Zé: São salgadas as lágrimas do mundo amargo.

Texto inspirado na ministração do Pr. Cris (Bola de Neve Church - Aracaju) dia 13/02/2018. Mateus 6:22-23

Paz e Rock and Roll

01/02/2018

AINDA PULSA





Olhando para o papel em branco, tentando escrever, espremendo os neurônios para tentar tirar algumas poucas palavras, mas o que surge? As piores perguntas para um momento simples como esse, falar o que? Estou pensando em que? Quem vai ler? Sem importância, sem contribuição, só algumas frases desconexas que saem de dentro do nada, talvez ligar a tv e continuar a viajar nesse ócio tão poético, psicodélico, estranho que não acrescenta, não ajuda, não é isso que quero. Preciso estender a mão, para alguém, para quem? Sou útil? Quando ajudei? Tentar contribuir, acrescentar, trilhar pelo caminho desconhecido, desconstruído, nada assusta, imperceptível, calor lunar, mas um gole de água, para sustentar as últimas palavras que não vão te dizer nada, só tentativas ruins de buscar algumas ideias na alma, ideias deixadas para traz, falhas, desajuste, o nada é tudo, tudo passa em baixo do nariz e já se transformou mais uma vez em nada. Sei lá onde vai dar, que dia vai ser, que hora será, mais um refrigerante para reagir, preciso corrigir, comportamento, saúde, vícios, erros que tentam me matar, não posso esfriar, é hora de lutar, com quem? Exatamente, comigo mesmo, não cuidei do lado de dentro, o sangue pulsa, corre, não tenho tempo pra reclamar, a vida corre e você nunca é deixado pra traz, mas se vacila será pisado, empurrado para onde não quer ir, a vida é um relógio sem despertador, sem alívio, sem medo de imprimir a dor, a resistência diminui, mas no fim do túnel tem luz, reagir, refletir, persistir, viver o que ainda me resta, a vida é bela, intensa, dura, a vida é festa.

25/01/2018

ORGULHO, MEU ORGULHO





O tempo passa, não para, o mundo gira, vira a cara, virei mais uma esquina, no final do quarteirão e olha com quem encontrei... exatamente... o meu espelho que constantemente tem e quer falar algo pra mim, poxa, como ele é chato, nunca deixa eu falar, ele sempre tem assunto pra preencher todo o tempo e espaço, mas dessa vez achei ele mais chato, muito estranho, ele parecia não querer falar de mim, mas começou a contar muitas de suas próprias histórias, uau, como senti na pele a sensação ácida do seu orgulho que saltava das suas palavras adocicadas e soberbas, me fazia pensar como já tinha feito tantas coisas, estudado tantas coisas, quantas habilidades, quanta capacidade, quanto talento. Até onde ele vai? Onde ele quer chegar? Vamos celebrar, cantar, gritar pelos quatro cantos dessa terra envolvida em uma angustiante aridez, não consigo perceber a raiz do orgulho, mas enxergo a sua desnecessária vontade de sobrevivência sobre todas as coisas.

Mas do que realmente posso me orgulhar? Imagino que orgulho seja um tipo de vinho refinado que você escolheu ou mesmo uma comida extremamente agradável ao paladar, mas aquela comida que fui buscar, não penso que posso me orgulhar do que tenho, do que sei que sei fazer, das minhas habilidades, dos meus talentos. As minhas decisões me constroem ou destroem, sei que minhas atitudes valem meus sonhos, os meus motivos declaram a minha essência, reconheço que ter habilidades, conhecimento, capacidades, me empurram até a ponte das minhas decisões, se posso pensar em poder me orgulhar, me orgulharia das minhas decisões pois, mas importa por que faço do que o que faço. Depois da ponte pode não existir sucesso em minha escolha, mas o sucesso ou insucesso chegará inevitavelmente pelo simples poder de decidir. As minhas habilidades ou talentos me impulsionam para o outro lado da ponte, mas as minhas decisões é quem permite nascer do outro lado da retina o vasto campo das possibilidades. Tudo se traduz e se produz logo após a travessia infinita da minha ponte, que por um gesto de muito carinho e gratidão costumo chama-la de minha querida vida. 

18/01/2018

A MECANICIDADE DA VIDA É VIVA






Andando pela rua o vento faz apertar os olhos, mais um passo a frente, sempre mais próximo do que os olhos simplesmente veem, o cheiro chegando é simplesmente constatação, uma dança está pra começar, é simplesmente alguns passos para lá e mais alguns para cá, estou com calor, suor começa a escorrer, a garganta grita: Nós queremos água. O atendimento da solicitação que não tem alternativa de burlar, por onde vamos? Para onde vamos? Quando chegamos?  Exatamente onde faz todo sentido, pelo que simplesmente é óbvio, não tem espaço para o questionamento, não tem influência (que por sinal aceitar a influencia é o atestado da incapacidade de decidir), mas pode escolher ver pela perspectiva que quero ter. Mais um bom dia, mais uma boa tarde e em seguida boa noite, aperto de mão, muito obrigado, o mínimo da educação aprendida ou talvez repetida, obrigatória pela intenção do retorno previsível, o caminho da continuidade do interesse. Benéfico para quem?  A mecânica da vida que é uma vida mecânica, onde tudo tem seu local, onde tudo tem seu horário, onde tudo é exatamente necessário após o que é passado, que é a continuidade óbvia do praticado, a resposta exata do que é e não pode mudar, talvez seja muito difícil, mas acredito que enquanto ando na rua, sinto o vento que abraça meu olhos e o deixa com um sentimento de timidez, porque sinto seu cheiro chegando mais perto de mim. Começar a dançar é o sentimento de embalar e ser embalado pelo calor que aquece o corpo, a vida, o tempo que não é físico, não é química, não é exatas, pois exatamente faz todo sentido, mesmo não sendo óbvio, criando espaço para todos os questionamentos possíveis, tudo é muito mais do que simplesmente apenas ser, muito mais que ser, é sentir, não é reagir, é querer que seja bom pra mim e pra você, não é ser educado, é gostar de saber que você se sente bem e sentir o gosto, ouvir o som da sensação boa que você tem e me oferece de volta, a vida não é mecânica gelada, mas é o que é agora, o que passou e não dá pra voltar, pois mais a frente tem mais de você sentindo como será.

11/01/2018

TENTAR





Eu não me sinto da forma como estava acostumado
Os céus são mais cinzas do que azuis
Mas eu sei que um dia irei atravessar
E irei tomar meu lugar novamente
Se eu estiver tentando, tentando e tentando.
Não há ninguém para eu culpar
Pois eu sei... que a única coisa no meu caminho... Sou eu
Eu não vivo da forma que eu quero
Aquela antiga foto deixada apareceu...
Mas estou cansado de ficar me acostumando
Um dia então, irei tentar, tentar, tentar
Se eu tentar...

Esse texto é um composição de uma garota americana, que se chama Mandy e que perdeu a audição com 18 anos, mas aos 29 anos resolveu voltar a compor e cantar, pois ela entendeu que poderia tentar e conseguir. Ela começou a usar associações de memorias, afinadores visuais e confiando no seu tom afinado e seu timbre de voz, voltou a compor, tocar e cantar. Ela atualmente canta descalça para sentir a vibração do som dos instrumentos e simplesmente olha para a platéia e entrega o melhor que ela sabe que pode fazer.   






04/01/2018

O FRACASSO







Sonhar, existir, caminhar, estrada longa, não sei se tem fim, não sei se vai acabar, mais uma gota de suor escorre entre minha barba, agora um vento bom de sentir, mais uma vez já estou no asfalto impermeável, quente, escaldante, alucinante, sem ar, totalmente condicionado, mais uma esquina cheia de prédios, argumentos, ouvidos, quem tiver os seus que ouça, preciso chegar, preciso alcançar, mas alcançar o que? Vaidade? Não, só a minha vontade. Mas será que tudo, opções, escolhas, vivo e sobrevivo dentro de uma bolha, será que tudo não passa de vaidade? O gosto do fracasso arranha minha garganta, as vezes bate em minha cara, será que vou conseguir continuar? Qual o melhor caminho? Encontrar a luz, ver o caminho, estou no caminho certo? Quem foi que disse que estou certo? A luta, a dor, acertar, errar, tudo faz parte. A criança que brinca, puxa seu carrinho, aproveita o vento pra soltar sua pipa, aproveita a gota da chuva pra sorrir. Tudo é fantástico, é como um reino encantado, fiquei velho dentro da minha juventude, cansado, nem sei quando errei, também não sei quando acertei, alguém me diz que posso, que sou demais, perguntei para o espelho, em que somos diferentes? Resposta constrangedora, silenciosa, igualmente calada até o momento que se percebe que é possível levantar, alavancar, reescrever a história quantas vezes e formas que quiser, tudo depende da ação, da vontade de apagar a inércia. A busca pelo sucesso são exatas sucessões de erros, fracassos após fracassos para no fim entender a solução de como mudar a estática situação do seu espelho.