Até onde vai a estrada que me leva ao infinito?
Que tamanho tem o vento que refresca do meu pé a minha cabeça? Qual a
velocidade da minha escolha em ser grato? Qual a resistência do muro que me
separa pela falta de coragem em continuar a caminhada na direção que quero e vejo?
Qual a cor que penetra no meu olho, que vem da minha vontade? Qual o gosto do próximo
passo que desistir de oferecer em direção ao futuro que ainda não existe e grita
por ser construído? Qual a dimensão de abrir mão do meu direito legítimo? Onde
vou chegar se não conheço onde é o lugar que minha mente costuma me mostrar? Quanto
vale ou pra que serve uma justificativa, por não ter feito o que desistir de
fazer? Não é porquê e sim, para que eu vou ser? Porque diante dos porquês é que
vem à luz sobre a minha desistência de uma clara ação desprovida da coragem de
assumir a alternativa que me resta.
A expectativa é a força que impulsiona a enxergar a certeza do que busco na caminhada pela estrada que estou
construindo. Claro, a dor chega para todos de modo singular, sem permitir que o
outro entenda, sem permitir que o outro veja o horizonte que está logo ali
depois do olhar; sem permitir que o outro sinta o gosto salgado da lágrima que
molha o chão desse mundo amargo, tudo é muito engraçado, muito vivo, muito dinâmico,
acelerado, injusto, impróprio mas adequado, mas nem tudo é percebido por quem
te observa, dentro de um único padrão da lógica imperfeita, imprudente e impotente
que é o olhar simplesmente humano. Mas acredite, você não está só!!!
Paz e Rock and Roll
O Texto nos revela a estrada da vida, seus percalços, muitas perguntas e incertezas, mais nos valemos da expectativa, força motora, que não permite o abandono da caminhada, e nos garante a Fé, nossa fiel alternativa, a certeza que nesse caminho não estamos sozinhos, e vamos chegar ao infinito.
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