O tempo passa, você passa
por onde escolhe passar, entre uma rua e mais outra esquina que se passa, os
seus passos formam o seu passado, que conta sua história, desenha sua estrada que
não passa de uma busca incessante pela sobrevivência eternizada de mais um
objetivo, de mais uma conquista, de mais uma decepção, mais uma contribuição. Na verdade é preciso aceitar que o tempo necessário de cada coisa, é o
tempo dela conseguir contribuir conforme o objetivo para qual foi criada. Nossas
vidas são dias de lutas, dias de gloria, é estar fora do ringue mas continuar a
lutar pela paz, pelos sonhos, lado a lado, sem esculacho, respeito e dedicação,
amor de verdade, minha caminhada é uma explosão, meu destino grita pelo
diferente, um novo começo, isso obrigatória, dolorosa, ferozmente requer
mudança de mente. O barco está seguro no porto, mas não é para isso que ele foi
construído, vou na igreja (templo) me sinto seguro, mas não foi para isso que
Deus me chamou, minha fé decide minha experiência e é essa a única voz que Deus
respeita, mas será que creio em Deus ou nos pregadores, professores e na nuvem
de testemunhas que falam a respeito Dele? O Cristo da minha fé é de fato meu ou
aquele dos teólogos, dos pastores, dos meus pais? Mais um ano está
acabando, essa historinha mais uma vez, toda vez, jingle bell jingle bell, já
não uso papel, uso meu editor de texto, smartphone, linhas virtuais, meu
projeto vem da imaginação, minha releitura da grande imensidão, das
possibilidades, mudar meu coração, mudar o caminho da minha imaginação. Leonardo
Boff diz em um dos seus livros que “Hoje precisamos de imaginação para projetar não apenas um outro mundo
possível, mas um outro mundo necessário no qual todos possam caber, hospedar
uns aos outros e incluir toda comunidade de vida sem a qual nós mesmo não
existiríamos” Então não preciso acreditar que vai dar certo, não sou
positivista, preciso fazer dar certo, preciso fazer certo, não preciso
continuar a escrever agora, só preciso absorver e crer que para música nova,
novos ouvidos, e para agir diferente devemos sonhar diferente.
Paz, Rock and Roll e em 2017, muita garra pra dar tudo certo e que possamos tentar sermos diferentes, não esperando dia 31 ainda, mas agora!
Missinho Borgges
Missinho Borgges