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Estamos vivendo uma verdadeira ditadura
de magistrados neste Brasil que chega a ser vergonhoso. Juiz é pego numa blitz
bêbado, sem carteira e processa agente de trânsito por atuá-lo e pasme, a
agente foi condenada a indenizá-lo. Juiz julgando processo do PT enquanto
sua esposa é assessora jurídica do PSDB. Que bela isenção, né? Desembargador
que processa jornalista por crônica ficcional e o juiz condena o jornalista a
prisão, isso tudo debaixo das nossas ventas. Filha de desembargadora que não
passa em concurso para defensoria, mas o juiz, amigo da mãe dela, foi lá e deu
a nota 9, inclusive a menina já foi convocada. Procurador Federal submeteu a
mulher a cárcere privado, forçou-a a ficar dias sem comer e a espancava com
golpes de cipó em Rondônia, e o cara se acha na moral de julgar processos.
Juízes construindo mansões em reservas ambientais e não tem ninguém que os
impeça. Magistrados e promotores entraram com dezenas de ações contra
profissionais do jornal Gazeta do Povo no Paraná depois que o jornal publicou
uma série de reportagens que mostravam os salários acima do teto constitucional
pagos pelo Tribunal de Justiça (TJ) e pelo Ministério Público do Paraná (MP).
Por conta das reportagens, três repórteres, um analista de sistemas e o
responsável pelo visual gráfico das matérias viraram réus em 36 ações em
juizados especiais, e também uma ação na Justiça comum – todas elas movidas por
juízes e promotores que se dizem ofendidos com o que foi publicado.
Recentemente, a atriz Monica Iozzi foi condenada a pagar R$ 30 mil de
indenização a Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). No dia
28 de maio, Iozzi fez um post no Instagram criticando a decisão de Mendes de
conceder um habeas corpus ao ex-médico Roger Abdelmassih, condenado em 2010 a
278 anos de prisão pelo estupro de 37 pacientes. Estamos vivendo uma verdadeira
ditadura de togas.
Senti na pele essa ditadura quando
tentei processar um assessor de um deputado federal de Sergipe e a juíza disse
que eu não tinha perfil para processá-lo. Sabe por quê? Por causa de opinião em
mídias sociais. Eu não posso processar ninguém porque uso termos para criticar,
para me defender. Dias depois dessa sentença, um amigo que é juiz me passou a
ficha, e, a juíza era amiga da família do deputado. Até hoje fico a me
questionar como passei por esse constrangimento em silêncio.
Temos pavor só em ouvir falar em
ditadura militar enquanto isso, vivemos mergulhados numa ditadura de
magistrados que querem auxílio moradia, auxílio doença, auxílio educação para
os filhos e por aí vai. Qual será a geração que vai peitar essa ditadura? Olhe,
as togas também devem vestir a roupa da Constituição, essa que vem sendo
rasgada todo os dias.
Paz e Alegria!!!
Gleice Queiroz é Jornalista por formação acadêmica com
atuação nas áreas de política, economia, ciência e tecnologia, comunicação
pública, bem estar, esporte e marketing digital. Além dessas áreas, Gleice é
assessora parlamentar e de imprensa. Atualmente, ela é diretora de Comunicação
onde responde pela assessoria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe.
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