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Não! Negativo! Negado! Por aí não! Posso? Claro, que não! Quem nunca ouviu
uma dessas expressões? Como é difícil receber ou dar um não, talvez você vai
dizer: Não tenho dificuldade alguma em dizer “não”; mas pensa comigo, quantas
vezes deu errado porque você disse sim, quantas vezes deu errado porque você
não quis aceitar um "não" como definitivo; fim de linha; limite a ser respeitado.
Quantas coisas que surgem diante da necessidade da escolha, mostram-se como o maior
desafio! Tomar uma decisão errada é sinônimo, às vezes, de um grande prejuízo,
claro que o erro não é o fim, o erro pressupõe ensinamentos pelo caminho mais longo,
mas, às vezes a grande diferença é entender a necessidade do “não”; Rodrigo
Rocha (Diretor Geral de Marketing da Amil) em seu livro Sistema de Estratégia Minimalista disse: "A incapacidade de dizer não
acaba se tornando uma cultura, e mesmo as ideias menos inteligentes acabam
prosperando por falta de negativas". Duas histórias fantásticas evidenciam essa
necessidade de aceitar o “não” como caminho ideal para que possa nascer um
futuro totalmente positivo e brilhante. A primeira está ligada ao cristianismo
e registrada na Bíblia, quando Adão e Eva recebem a orientação de não
comer de um referido fruto que estava entre todos os outros que
podiam usar à vontade; a desobediência à orientação que negativava o acesso ao
fruto, resultou no que o cristianismo tem como referência à condenação, a morte
da raça humana. A segunda é mais contemporânea e recheada de diversão, estou
falando da empresa fabricante de brinquedos Lego, que foi fundada em 1932 com a intenção
de fabricar brinquedos com blocos de madeira; tinha uma grande e bonita relação
de troca com seu público, já que a Lego criava as peças e seu público (crianças,
em sua maioria) entravam com criatividade e habilidade de montar os brinquedos. Na década de 1990 quando perceberam que o comportamento das crianças vinha sofrendo grandes mudanças, resolveram
negar sua origem e começaram uma tentativa desesperada de diversificação de
produtos; essa estratégia não deu certo e foi frustrante. Mas com base na
habilidade de dizer “não”, a Lego criou um plano de ação com 10 passos, ou melhor,
10 Nãos: Não ao excesso; não aos altos custos; não a velocidade de
investimentos; não aos grandes investimentos; não à perda de foco; não ao
abandono dos clássicos; não à falta de meta; não à distância de seus
relacionamentos; não à incompreensão com o seu público; não à segmentação
equivocada. E assim, dizendo não, conseguiu sair de uma situação de prejuízo total,
para em 2014, ser considerada o maior fabricante de brinquedos do mundo em receita
e lucro. Dizer ou aceitar um "não", não tem nada a ver com parar no tempo; o "Não" às vezes não é o caminho para uma reação com talvez..., e se…?, mas... É simplesmente "Não". Enxergue como a sua possibilidade de caminhar por um caminho mais adequado; a possibilidade de elastecer sua capacidade de análise; a possibilidade de pensar por outra perspectiva.
O não às vezes é muito positivo!
Texto dedicado a todos que se esforçam em tomar as melhores decisões e uma homenagem aos meus amigos que fui presenteado ao longo de minha caminhada dentro do mundo corporativo.
Paz e Alegria!!!
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