29/09/2016

SIMplesmente, NÃO!!!

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Não! Negativo! Negado! Por aí não! Posso? Claro, que não! Quem nunca ouviu uma dessas expressões? Como é difícil receber ou dar um não, talvez você vai dizer: Não tenho dificuldade alguma em dizer “não”; mas pensa comigo, quantas vezes deu errado porque você disse sim, quantas vezes deu errado porque você não quis aceitar um "não" como definitivo; fim de linha; limite a ser respeitado. Quantas coisas que surgem diante da necessidade da escolha, mostram-se como o maior desafio! Tomar uma decisão errada é sinônimo, às vezes, de um grande prejuízo, claro que o erro não é o fim, o erro pressupõe ensinamentos pelo caminho mais longo, mas, às vezes a grande diferença é entender a necessidade do “não”; Rodrigo Rocha (Diretor Geral de Marketing da Amil) em seu livro Sistema de Estratégia Minimalista disse: "A incapacidade de dizer não acaba se tornando uma cultura, e mesmo as ideias menos inteligentes acabam prosperando por falta de negativas". Duas histórias fantásticas evidenciam essa necessidade de aceitar o “não” como caminho ideal para que possa nascer um futuro totalmente positivo e brilhante. A primeira está ligada ao cristianismo e registrada na Bíblia, quando Adão e Eva recebem a orientação de não comer de um referido fruto que estava entre todos os outros que podiam usar à vontade; a desobediência à orientação que negativava o acesso ao fruto, resultou no que o cristianismo tem como referência à condenação, a morte da raça humana. A segunda é mais contemporânea e recheada de diversão, estou falando da empresa fabricante de brinquedos Lego, que foi fundada em 1932 com a intenção de fabricar brinquedos com blocos de madeira; tinha uma grande e bonita relação de troca com seu público, já que a Lego criava as peças e seu público (crianças, em sua maioria) entravam com criatividade e habilidade de montar os brinquedos. Na década de 1990 quando perceberam que o comportamento das crianças vinha sofrendo grandes mudanças, resolveram negar sua origem e começaram uma tentativa desesperada de diversificação de produtos; essa estratégia não deu certo e foi frustrante. Mas com base na habilidade de dizer “não”, a Lego criou um plano de ação com 10 passos, ou melhor, 10 Nãos: Não ao excesso; não aos altos custos; não a velocidade de investimentos; não aos grandes investimentos; não à perda de foco; não ao abandono dos clássicos; não à falta de meta; não à distância de seus relacionamentos; não à incompreensão com o seu público; não à segmentação equivocada. E assim, dizendo não, conseguiu sair de uma situação de prejuízo total, para em 2014, ser considerada o maior fabricante de brinquedos do mundo em receita e lucro. Dizer ou aceitar um "não", não tem nada a ver com parar no tempo; o "Não" às vezes não é o caminho para uma reação com talvez..., e se…?, mas... É simplesmente "Não". Enxergue como a sua possibilidade de caminhar por um caminho mais adequado; a possibilidade de elastecer sua capacidade de análise; a possibilidade de pensar por outra perspectiva. O não às vezes é muito positivo!


Texto dedicado a todos que se esforçam em tomar as melhores decisões e uma homenagem aos meus amigos que fui presenteado ao longo de minha caminhada dentro do mundo corporativo.


Paz e Alegria!!!

22/09/2016

MUDANÇAS





Desmontar, desconstruir, fechar os olhos, se lançar, pé na estrada sem saber como será as ruas após virar a próxima esquina; futuro desenhado pela mão de outro sempre será mais fácil, já as minhas linhas, são sempre trêmulas, é como expectativa do lançamento da mais nova série, a mais aguardada das temporadas; tudo que a partir de agora tem que ser feito, o momento mais solitário, ninguém quer o nome escrito no seu fracasso, mas todos sempre sabem e dizem qual a melhor alternativa “vai dar certo, acredite” essa sempre será a frase mais célebre, motivadora, desvendadora na fala de quem não tem coragem de, junto com você, fechar mais uma caixa de mudanças cheias de lembranças que precisam viajar sem apagar. Mudança de rua, de casa, de cidade, mudar meu estado, de pensamento, de atitude, óculos escuros na cara, fone no ouvido, mais um rock correndo nas veias, hora de gritar: É desse jeito! Deu a largada, começa aquela corrida em que os papeis se invertem; quando você está na pista, aí é que vem a chance de assistir os movimentos, ações, negações e frustrações dos que dizem estarem na torcida por você, nada tão distante, sombrio, amedrontador do que partir pra o desconhecido, solitário, desprovido de um ombro apoiador; na verdade sua platéia corre a muitos km por hora, para poder participar menos de seu ato de bravura, insana loucura, sóbria conjectura em se lançar em mais uma aventura. Remontagem de pensamento, mudança de perspectiva do olhar, talvez essa seja a reclamação que às vezes nos pegamos gritando, no silêncio dos nossos pensamentos, sendo então preferível acreditar que podemos sim, fazer o que projetamos, o que escolhemos, aceitando que somos exclusivamente responsáveis pelos passos que damos, sucesso ou fracasso pertencem ao nosso bom egoísmo (se é que existe egoísmo bom, mas já que minha arte é livre...) expresso no “x” da alternativa que marcamos quando escolhemos o rumo de nossa história. As reclamações são dores agressivas, sofridas no cotidiano, que paralisam meu presente, impedindo que seja entregue o meu passado, que é o único meio de obter o meu futuro.  



Paz e Alegria

15/09/2016

TEMPO, PREOCUPAÇÃO E BUNDAS





Sonoridade televisiva, espetáculo para pupilas dilatadas, cérebros adestrados com ablepsia, aprendendo mais uma dancinha “bundinha pra lá bundão pra cá”; já é quase hora do jantar, os regentes políticos estão nas ruas, nas casas, estão no ar, o som nas ruas, o som da rua, olhares espertos, beijos, abraços, o encontro marcado com a velha traição, comercial político já é tradição, Brasil pátria amada idolatrada, você dançou e já é quase hora de mais uma vez dançar, escolher, gritar, sujar, reclamar e votar, em meio a tanta discussão ainda estou aguardando o tempo passar pra chegar o futuro da nação, mas sempre tem um recomeço, mas quando chegar o amanhã? Não precisa lembrar; o tempo é meu professor, o melhor professor não custa nada aos cofres públicos, custa apenas minha vida, que a cada minuto que passa diminui, agora já é hora de encontrar meu “amigo” de sempre, com sua mão estendida me convidando a dançar sua valsa embalada de prejuízos “Meu povo querido, se eleito for...” mas o que me resta? Preocupar, pra quê? Com o quê? Vamos, dance, só mais uma vez, mas não se canse, não precisa descobrir que nas mãos deles você é simplesmente a bola da vez. Vamos, dance, não se canse, dance e lembre o que você é nesse cenário colapsado, o país funciona quando meu cérebro funciona, então pense o que você é dessa vez: plateia, bilheteiro ou palhaço? Já está quase na hora da nossa novela sagrada de cada dia. Quem fica? Quem sai? Quem não é visto? Quem é caçado? Quem é libertado? Delação premiada, uma justa corrupção, facilitar pra quem tem o que pagar, nada mais coerente, não é? Já está na hora de pensar, debaixo de tanto destroço chamado tão glamourosamente de crise energética, social, financeira, ambiental, caráter na lama, coisa e tal; enquanto isso, nas ruas ainda tem som alto e muita bunda pra rebolar, a festa ainda não acabou, do outro lado da cortina tem carnaval, a mesa tá lá na copa, do mundo, vamos festejar ao brilho da cor de nossas medalhas de bronze, de prata, de ouro, mesmo depois de tanta dor, vamos lá, dance, só mais uma vez, espero que você canse, acorde desse transe. A corrupção não está em um partido, está na vontade de me dar bem, corrupção é um mal social, mas *nem tudo está perdido, nem todos estão sem fé, a esperança não nos abandonou!



- Esse texto homenageia minha amiga e jornalista política Gleice Queiroz, sergipana determinada, que dedica uma parcela de seu tempo de vida analisando de forma competente nosso cenário político, além de ser uma das pessoas que ainda tem fé em um Brasil melhor.


*Trecho da música “Assuma o controle” do rapper Pregador Luo
-Texto inspirado nas minhas audições  do disco “O passo do colapso” de Dado Villa-Lobos

08/09/2016

SUPER PODER X RESPONSABILIDADE



Estava assistindo um vídeo*, quando me deparei com uma abordagem desafiadora utilizando a clássica frase que aparece em um dos filmes do super-herói Homem Aranha “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, mas a pergunta é, o que é tão fascinante ou fantástico nesta frase? Talvez não exista nada surpreendente no primeiro momento, mas se você ousar inverter a forma de aplicação da frase? Deixando-a assim: Se assumir responsabilidades, eu tenho poder para mudar minha realidade. Pensa comigo por um instante, quando mudo minhas atitudes, meu comportamento, minhas buscas e metas, com certeza vou influenciar tudo e todos que estão próximos de mim; se considerar que somos a média de quem nos rodeiam (pelo menos os 5 amigos mais próximos), podemos afirmar que somos diretamente influenciados por algumas pessoas, fato que podem nos conduzir a uma situação confortável,  sim, uma zona muito confortável, a de quando assumimos simplesmente a postura de reproduzir alguns comportamentos de algumas pessoas que admiramos, que consideramos bons exemplos, mas ao mesmo tempo crio um conflito proposital; e se eu assumir a responsabilidade de influenciar? De melhorar o nível de quem me rodeia? De aceitar que alguém próximo a mim se inspira em meu comportamento? Em minhas ações? Em meu desempenho profissional? E se eu assumir a responsabilidade de ser um exemplo a ser seguido? Pois é exatamente isso que tenho que fazer, assumir responsabilidades, focar 100% em resultados, não ficar reclamando o tempo todo, não ficar apontando o dedo para o outro. “Chega” tenho que assumir que a caminhada se desenvolve a partir dos passos que começo a dar; pra trás só ficam os caminhos que não devo trilhar, não quero que sua leitura pareça uma momento de auto ajuda, mas convido a você a assumir responsabilidades, pois, não querer fazer, é sua mente com medo de se frustrar, não deixe o medo te paralisar, mas ao contrário, use-o como estimulante para continuar a influenciar, existe um super-herói dentro de você e que pode salvar muitos inertes, ah, eles estão esperando você!!!


*Video Qual a média das 5 pessoas que você mais convive - Gabriel Goffi – High Stakes week: https://www.youtube.com/watch?v=-oLD5parQ4Q

01/09/2016

TELEVISÃO NÃO, MINHA ALIENAÇÃO!


Ser livre é um sonho, um delírio, uma meta, mas livre de que?, quando?, por quê e pra que? Mas, onde mesmo que estou preso? Reclamo todo dia, o dia todo, Kid Vinil já dizia: Acordo sete horas, tomo ônibus lotado, entro oito e meia, eu chego sempre atrasado, chega o fim do mês todos ganham bem, eu aquela mixaria. Estou preso em um lugar tão pequeno, sufocante, apertado e sem alternativa, imagina se na minha mente tem alguma alternativa! Acho melhor culpar alguém, sei lá quem, talvez Deus; Minha caminhada free, correr, acelerar, cansado, noite escura, antes de fechar os olhos penso em tudo que sofri; é hora de parar de pedir milagre, é hora de pedir perdão por essa ditadura, a minha ditadura, vida dura, é a hora da verdade, de colocar o preto no branco,  preto demais pra ser branco, branco demais pra ser preto. Para, de ver imagem, vai ler a notícia, saber o que é a notícia, ser a notícia, as vidas vem e vão, almas sem corpos por todas às ruas, corpos sem almas agora é normal, matar por dólar, fome, bola, mulher, cola, qual o certo, qual o errado? Ser ou não ser, crer, viver, retroceder, e se minha esperança morrer? Ferrou geral! Ela é a última a morrer; se sua esperança morrer é porque você já não existe. Preciso parar, me concentrar pra absorver, entender, aprender lá na TV; A TV é o decreto de uma vida frustrada, você bem longe do que é e pode ser, acessando um outro contexto; a minha TV não oferece conhecimento e sim entretenimento sem coerência e totalmente vazio, “ô loco meu,fala serio"! "Pow chat" que droga! Coerência vou encontrar na discussão, dialogo, conversação, é hora de ação, questionamento, botar pra fora o poder da intenção, mas quer saber, o problema é a estagnação, não a sua televisão; querer de verdade é o passo para o acontecimento, desistir é uma desculpa para empurrar para amanhã, sonho de verdade é enxergar todos os seus passos como se fosse o primeiro, o fracasso é uma ponte pra encontrar o caminho, no qual não se deve olhar pra trás. O país afunda, quem eu escolhi? Meu muito obrigado, pela tv eu recebo um pé na bunda! Nem doeu tanto assim, na verdade minha preocupação mesmo são os famosos que se separam. 1993 uma Legião cantou: *Vamos celebrar a estupidez do povo, nossa polícia e televisão, vamos celebrar nosso governo e nosso estado que não é nação... Com licença, vou desligar a TV, tenho que ligar meu cérebro! 

*Trecho da musica Perfeição, do Legião Urbana, registrado no disco O descobrimento do Brasil, ano 1993.