17/05/2018

ATÉ ONDE?!?








Até onde vai a estrada que me leva ao infinito? Que tamanho tem o vento que refresca do meu pé a minha cabeça? Qual a velocidade da minha escolha em ser grato? Qual a resistência do muro que me separa pela falta de coragem em continuar a caminhada na direção que quero e vejo? Qual a cor que penetra no meu olho, que vem da minha vontade? Qual o gosto do próximo passo que desistir de oferecer em direção ao futuro que ainda não existe e grita por ser construído? Qual a dimensão de abrir mão do meu direito legítimo? Onde vou chegar se não conheço onde é o lugar que minha mente costuma me mostrar? Quanto vale ou pra que serve uma justificativa, por não ter feito o que desistir de fazer? Não é porquê e sim, para que eu vou ser? Porque diante dos porquês é que vem à luz sobre a minha desistência de uma clara ação desprovida da coragem de assumir a alternativa que me resta.
A expectativa é a força que impulsiona a enxergar a certeza do que busco na caminhada pela estrada que estou construindo. Claro, a dor chega para todos de modo singular, sem permitir que o outro entenda, sem permitir que o outro veja o horizonte que está logo ali depois do olhar; sem permitir que o outro sinta o gosto salgado da lágrima que molha o chão desse mundo amargo, tudo é muito engraçado, muito vivo, muito dinâmico, acelerado, injusto, impróprio mas adequado, mas nem tudo é percebido por quem te observa, dentro de um único padrão da lógica imperfeita, imprudente e impotente que é o olhar simplesmente humano. Mas acredite, você não está só!!!


Paz e Rock and Roll